segunda-feira, 17 de abril de 2017

Como Saber se o Médium Está Obsediado?

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Todo obsidiado é médium. Isto não significa, contudo, que ele deva desenvolver a sua faculdade. Na maior parte das vezes é exatamente o que ele não deve fazer. Antes de mais nada, requer um tratamento espiritual, orientado pela Doutrina Espírita e condizente com o seu estado.

André Luiz esclarece: "O obsidiado, porém, acima de médium de energias perturbadas, é quase sempre um enfermo, representando uma legião de doentes invisíveis ao olhar humano." (Missionários da Luz,André Luiz)

São "médiuns doentes", diz o citado autor espiritual, que trazem consigo "aflitiva mediunidade de provação".

Quanto a se encaminhar o médium obsidiado às reuniões para educação e desenvolvimento da sua mediunidade, é ainda André Luiz que adverte ser indispensável que, "antes de tudo, desenvolva recursos pessoais no próprio reajuste", lembrando que "não se constroem paredes sólidas em bases inseguras" (Nos domínios da Mediunidade, André Luiz)

Há que se ter cautela no que se refere à problemática mediúnica do obsidiado, pois, com o pensamento cerceado pelo obsessor, logicamente não está em condições de um desenvolvimento normal. Deve-se tratá-lo com os recursos que o Espiritismo oferece, não se dispensando o tratamento médico que o caso requeira e atentos a que em muitas situações os desajustes espirituais refletem-se no corpo físico, lesando-o. Enfatizamos esta necessidade, lembrando que a Doutrina Espírita não veio para substituir a Medicina terrestre, nem os médiuns pretendem a tarefa que compete aos médicos. A finalidade maior do Consolador é a cura das almas.

Quanto aos médiuns que já estão atuando, os que já têm uma atividade equilibrada, seria absurdo catalogá-los todos como obsidiados. Embora todos os médiuns, tanto quanto todos os seres humanos, sejam suscetiveis de sofrer obsessões. Como diz Joanna de Ângelis: "Ninguém que esteja em regime de exceção, na face da Terra."

Ante uma obsessão sutil ou evidente a afligir o médium, afirma Kardec categoricamente: "A obsessão, de qualquer grau, sendo sempre efeito de um constrangimento e este não podendo jamais ser exercido por um bom Espírito, segue-se que toda comunicação dada por um médium obsidiado é de origem suspeita e nenhuma confíança merece." (O Livro dos médiuns)

Kardec dedica ao problema da obsessão o capítulo 23 de O Livro dos Médiuns, asseverando que ela se apresenta em três principais variedades: simples, de fascinação e de subjugação. O Codificador diz preferir o termo subjugação em lugar de possessão, de uso mais antigo ... Afirma que, a seu ver, ambos os termos são sinônimos, preferindo, entretanto, adotar subjugação para referir-se a obsessões mais graves. Justifica sua opção dizendo que a palavra possessão "implica a crença de seres criados para o mal e perpetuamente votados ao mal", o que não é verdade, pois todos os seres têm as mesmas possibilidades de evolução, de progresso. E, ainda, que "implica igualmente a idéia do apoderamento de um corpo por um Espírito estranho, de uma espécie de coabitação", quando realmente o que existe é uma constrição.

Entretanto, revendo o assunto em A Gênese, cap. XIV, item 47, o mestre lionês passa a adotar o termo possessão, talvez por ser este de uso mais popular, esclarecendo então que: "Na possessão, em vez de agir exteriormente, o Espírito atuante se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; toma-lhe o corpo para domicílio, sem que este, no entanto, seja abandonado pelo seu dono, pois que isso só se pode dar pela morte. A possessão, conseguintemente, é sempre temporária e intermitente, porque um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, pela razão de que a união molecular do perispírito e do corpo só se pode operar no momento da concepção. " (O termo possessão, na literatura espírita mediúnica, é adotado com bastante frequência).



Kardec ressalta também quão graves são as conseqüências da fascinação. Dentre todas as modalidades, talvez seja esta a mais difícil de ser tratada e curada. O que se observa nestes casos, é que a pessoa fascinada se compraz sobremaneira com a situação em que vive iludida pelo obsessor, que alimenta a sua vaidade, exacerbando-a, cada vez mais intrincada se torna a questão, à medida que o enfermo passa a necessitar da aproximação do fascinador, numa simbiose completa em que ambos se obsidiam mutuamente.


O propósito é o de constrangimento

- Chocam o bom senso 
- Persistência na comunicação (escrita, audição ou visual) 
- Crença na infalibilidade da sua comunicação 
- Ele se afasta das pessoas que podem lhe fazer advertências úteis 
- Age ou fala contra sua vontade 
- Ruídos e desordens acontecem ao seu redor.



Conselhos gerais: 
Não existe nenhum procedimento material, nenhuma fórmula e, principalmente, palavras sacramentais que tenham o poder de afastar os obsessores. O que não pode faltar ao médium é força de vontade suficiente para tomar uma atitude. Não se pode atribuir à ação direta dos maus espíritos todo dissabor que esteja acontecendo na sua vida. Muitas vezes, os problemas são a consequência da negligência ou da imprevidência.



Também sabemos que 35% da população mundial têm experiências místicas e a medicina aceita estes fenômenos, mas não se pode descartar a possibilidade de problemas psicológicos ou psiquiátricos, onde tudo deve ser averiguado.

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